terça-feira, 13 de abril de 2010

avivamentos no VT

Neemias 9 e 12

A alegre Festa dos Tabernáculos havia chegado ao fim (Ne 8), onde Esdras havia por vários dias recitado a Lei de Deus (volta à palavra de Deus). E depois de um intervalo breve de tempo, logo após a Festa dos Tabernáculos, isto é, no vigésimo quarto dia desse movimentado mês (Ne 9), o povo retornou, provavelmente, a convite de Esdras(começou no coração do servo consagrado de Deus) para passar um dia de jejum e oração, e, em um profundo exame de alma.
Isto tudo aconteceu em um momento em que, sob um ponto de vista exclusivamente humano, toda a esperança de um reavivamento espiritual e nacional da nação de Israel parecia totalmente perdida.
No entanto com a confissão do povo (Ne 9. 1-37) trouxe um grande avivamento nacional, com uma representação pelo menos simbólica, das mais profundas experiências religiosas dos cristãos. As principais características de avivamento neste capitulo podem ser entendidas como: a convicção de uma arraigada tendência em direção ao pecado e a desobediência; uma sagrada tristeza e a confissão do pecado; o reconhecimento da santidade de Deus, manifestada através da justiça e misericórdia em todos os seus atos para com os homens; e um total compromisso ou consagração pessoal a Deus, através da fé, na confiança de que, com sua ajuda, é possível viver livre do pecado.
Após isso, ou seja, após o reavivamento sob a liderança de Esdras, vêm os planos para repovoar Jerusalém. Em Ne 12.1-26 foram acrescentadas novas listas que incluíam as famílias dos sacerdotes e dos levitas desde a época de Zorobabel até Neemias, o que trás o indicativo da volta ao culto de Jeová. Foi feito à consagração dos muros, que representava a consagração da cidade a Deus. Foram organizadas duas grandes procissões em volta do muro, uma liderada por Esdras e outra por Neemias, que se encontraram nas vizinhanças do Templo e lá foi realizado um grande culto em ações de graças e louvor. O povo tomou parte nessa alegre ocasião. “E faziam-se ouvir os cantores...E sacrificaram, no mesmo dia, grandes sacrifícios e se alegraram, porque Deus os alegrara com grande Alegria; e até mulheres e os meninos se alegraram, de modo que a alegria de Jerusalém se ouviu até longe”.(Ne 12. 42-43).
A dedicação espiritual do povo tinha acabado de acontecer no reavivamento levado a efeito por Esdras, e isso representava a primeira restauração de Jerusalém e do “remanescente” de Israel (Is 1.9), ao pleno favor de Deus desde os dias de Ezequias e Isaías. O povo havia celebrado um compromisso total no notável jejum, confissão e ratificação do pacto registrado no cap. 9 de Neemias. Agora é dito que se purificaram os sacerdotes e os levitas; e em seguida todo o povo (Ne. 12.30). Havia muitos motivos para se alegrarem, pois agora havia sido feito um caminho para o Redentor, o Filho de Deus, por onde Ele seria trazido ao mundo para consumar o plano divino, a redenção.
E por fim, aparentemente, como conseqüência da dedicação, foi dada atenções às necessidades daqueles que ministravam no Templo e que haviam desempenhado uma parte importante em tal celebração que agora chegava ao fim. Foi feito um exame das providências para os dízimos e outras contribuições que seriam feitas pelos judeus em toda a província. Como servos de Deus eles tinham o direito de serem mantidos às custa do povo. Este costume era tradição conservada nos tempos de Davi e Salomão, e estava baseado nas leis mosaicas relativas ao Tabernáculo.

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